Vereador disse que uma das saídas seria acabar com a gratuidade dos PMs, por exemplo, o que obrigaria o governo a dar vales.
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A reunião entre uma comissão de manifestantes, de cerca de 20 pessoas e os vereadores da Câmara começou por volta das 10h45. Os manifestantes querem que a Câmara interceda no diálogo com a Prefeitura para retroceder no aumento da tarifa de ônibus e para garantir a gratuidade do segundo trecho da integração.
Participam da reunião, os vereadores: Edvaldo Marques, presidente da Câmara, Rosário Bezerra, Décio Solano e R.Silva, além da coordenadora de Gerenciamento de Crises da PM, tenente coronel Júlia Beatriz.
O vereador Décio Solano responsável por ter marcado a reunião entre a presidência da Câmara e os manifestantes, disse que vão buscar solução para o impasse.“A integração mesmo não sendo plena é um avanço. Nós estamos aqui para buscar formas de atender aos manifestantes e temos sugestões. Por exemplo, se for retirada a gratuidade do PM, o Estado será obrigado a dar os vales transportes, então o militar não será prejudicado e assim podemos fazer com outras formas de gratuidade”.
Segundo o representante do Conselho Estadual do Direito da Juventude, Deolindo Moura, o movimento não vai cessar até que o prefeito receba os manifestantes. “Desde o início estamos tentando uma negociação com a Prefeitura. Mas, até agora nenhuma resposta. O prefeito não quer nos receber porque sabe do que se trata”.
Ele acrescentou que após a reunião com a Câmara, o movimento irá até a sede da Prefeitura e se não forem atendidos vão em passeata para avenida Frei Serafim.
Deolindo destaca que as reivindicações são: aumento do tempo de integração para duas horas, a redução da passagem para R$ 1,90 e a ampliação da integração para linhas de ônibus. “O movimento não irá aceitar ser criminalizado”, enfatizou.
Fonte: www.cidadeverde.com
